“Risco sistêmico” e “risco estrutural” são conceitos-chave na economia que descrevem diferentes tipos de riscos que afetam a estabilidade e o funcionamento de uma economia ou de setores específicos. Aqui está uma explicação mais detalhada de cada um:
Risco Sistêmico:
O risco sistêmico refere-se aos riscos que afetam todo o sistema econômico de uma região, país ou mesmo globalmente.
Esses riscos são geralmente associados a eventos ou condições macroeconômicas e financeiras que podem causar instabilidade generalizada e afetar uma ampla gama de instituições financeiras, empresas e consumidores.
Exemplos de risco sistêmico incluem crises financeiras, recessões econômicas, bolhas imobiliárias, colapsos bancários, crises de dívida soberana e choques econômicos globais.
O risco sistêmico pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo interconexões complexas entre instituições financeiras, falhas de supervisão regulatória, excesso de alavancagem, políticas monetárias inadequadas e choques externos inesperados.
Risco Estrutural:
O risco estrutural refere-se aos desafios e vulnerabilidades inerentes à estrutura de uma economia ou setor específico.
Esses riscos estão relacionados a fatores estruturais de longo prazo que podem afetar a capacidade de uma economia ou setor de crescer de forma sustentável e resistir a choques externos.
Exemplos de risco estrutural incluem desequilíbrios comerciais, desigualdades econômicas, mudanças demográficas, avanços tecnológicos disruptivos, problemas de infraestrutura e deficiências institucionais.
O risco estrutural pode ser mais difícil de resolver do que o risco sistêmico, pois muitas vezes requer reformas políticas e estruturais profundas para abordar questões fundamentais na economia.
Ambos os tipos de risco são importantes para entender e monitorar na economia, pois podem ter impactos significativos no crescimento econômico, na estabilidade financeira e no bem-estar social. A gestão eficaz desses riscos é essencial para promover uma economia saudável e resiliente.